Próximo dos R$ 50 por saca em São Paulo, os preços do milho no Brasil dão sinais de que não devem recuar até a chegada da safrinha no mercado, disse a consultoria Agrifatto. Segundo a empresa, o motivo para um possível recuo na cotação do cereal físico seria o dólar, e esse não dá sinais de fraqueza no curto prazo.
Na B3, as cotações também seguem em alta, com o vencimento setembro de 2020 fechando a quarta, 13, com alta de 0,99% no comparativo diário. “A preocupação continua com o desempenho da safrinha nos estados e Centro-Sul do país, o Deral (PR) divulgou que o milho em boas condições caiu para 53% da área total”, afirmou.
Na Bolsa de Chicago, o milho com vencimento para julho de 2020 voltou a registrar desvalorização, desta vez de 1,24%. A estimativa de produção de 406,29 milhões de toneladas do cereal aliado a um recuo no consumo das indústrias de etanol de milho, pressionam as cotações e colocam o EUA como um grande competidor nas exportações mundiais para a safra 2020/2021, o que pode colocar em cheque os envios externos brasileiros estimados em mais de 30 milhões de toneladas.