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Soja: demanda aquecida assegura 3ª alta seguida em Chicago

Com a recente queda do dólar frente a outras moedas, incluindo o real, o produto americano se tornou mais atrativo; confira as cotações

Vista aérea da colheita da soja
Foto: Governo de Mato Grosso

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. Sinais de demanda chinesa pela commodity dos Estados Unidos garantiram a terceira sessão seguida de ganhos.  

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou nova venda por parte dos exportadores privados para destinos não revelados. Dessa vez, envolvendo 120 mil toneladas. Ontem foram 186 mil toneladas. Para traders, as vendas têm como destino o mercado chinês. Lembrando que na terça foram outras 120 mil toneladas para o país asiático. 

Com a recente queda do dólar frente a outras moedas, incluindo o real, o produto americano se tornou mais atrativo. Mesmo com as tensões geopolíticas entre as duas nações, os compradores chineses não podem abrir mão de aquisições da oleaginosa nos Estados Unidos. 

 As exportações semanais americanas ficaram dentro do esperado, mas bem próximo do patamar máximo das expectativas, fato que ajudou a sustentar as cotações. As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1º de setembro, ficaram em 495.200 toneladas na semana encerrada em 28 de maio. 

Para a temporada 2020/21, foram 607.400 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 600 mil a 1,3 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.  Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 10,25 centavos ou 1,19% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,67 3/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,68 3/4 por bushel, com ganho de 9,75 centavos ou 1,13%.  

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 3,50 ou 1,22% a US$ 298,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,82 centavos de dólar, baixa de 0,04 centavo ou 0,14% na comparação com o fechamento anterior. 

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