O Brasil registrou o abate 7,25 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no primeiro trimestre, queda de 8,5% ante os três primeiros meses de 2019. Em relação ao quarto trimestre de 2019, a queda foi de 10,2%.
O total de cabeças abatidas foi o menor desde 2012, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgada nesta quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme o IBGE, na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a queda no abate de bovinos foi puxada por reduções em 20 dos 27 Estados. As reduções mais significativas ocorreram em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Tocantins, Pará, São Paulo, Bahia, Rondônia e Maranhão.
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Houve altas em Santa Catarina (+15,26 mil cabeças) e Acre (+8,35 mil cabeças). Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 17,0% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,1%) e São Paulo (10,1%).
Frango
Já o abate de frangos no país atingiu um volume de 1,51 bilhão de animais no primeiro trimestre deste ano. O volume, que é recorde, representou aumentos de 5% em relação ao primeiro trimestre de 2019 e de 2,8% em relação ao último trimestre daquele ano.
Suínos
O abate de suínos, que chegou a 11,88 milhões de animais no primeiro trimestre deste ano, teve aumento de 5,2% em relação ao primeiro trimestre de 2019, mas recuou 0,2% na comparação do último trimestre daquele ano.
