A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja opera com preços predominantemente mais altos para grão e farelo, e cotações mais baixas para óleo no meio-pregão de hoje. O mercado busca suporte na firme demanda chinesa pelo produto norte-americano. Fundos e especuladores também se posicionam frente do relatório de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado amanhã.
O USDA deverá elevar a sua estimativa para a safra de soja dos Estados Unidos em 2020/21. Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em safra de 4,152 bilhões de bushels. Em maio, o número era de 4,125 bilhões. Na temporada passada, a safra ficou em 3,558 bilhões de bushels.
Para os estoques de passagem, a aposta é de 459 milhões de bushels para 2020/21. Em maio, o número ficou em 405 milhões. Para 2019/20, o USDA deverá elevar sua previsão e 580 milhões para 584 milhões de bushels.
A previsão para os estoques finais globais em 2020/21 é de 100,1 milhões de toneladas, contra 98,4 milhões projetados no mês passado. Para 2019/20, o USDA deverá manter a estimativa em 100,3 milhões de toneladas.
A safra brasileira em 2019/20 deverá ter sua previsão cortada de 124 milhões para 123 milhões de toneladas. A produção da Argentina deverá ter projeção reduzida de 51 milhões para 50,8 milhões de toneladas.
Os contratos com vencimento em julho de 2020 tinham preço de US$ 8,65 1/4 por bushel, elevação de 2,00 centavo de dólar por bushel ou 0,23%. A posição agosto de 2020 era cotada a US$ 8,67 3/4 por bushel, valorização de 1,75 centavo de dólar por bushel ou 0,20%.
No farelo, julho de 2020 tinha preço de US$ 288,80 por tonelada, ganho de US$ 1,70 ou 0,59%. Já a posição julho de 2020 do óleo era cotada a 27,93 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,30 centavo de dólar por libra-peso ou 1,06%.
Por Agência Safras