Em dia de volatilidade do dólar e da Bolsa de Chicago, os preços da soja voltaram a subir nas principais praças do país, segundo a consultoria Safras. “No fim do dia, a moeda americana firmou-se e garantiu a sustentação nos referenciais, mas a movimentação foi moderada, com operações pontuais”, diz.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 106,50 para R$ 107. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 106 para R$ 106,50. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 110 para R$ 111.
Em Cascavel (PR), o preço aumentou de R$ 103 para R$ 104,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 109,50 para R$ 111.
Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 98 para R$ 99. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 95 para R$ 96. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 97.
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Contratos futuros
A soja fechou esta terça-feira, 16, com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, mesmo com o cenário financeiro em recuperação, o mercado não sustentou os ganhos da manhã e retornou ao território negativo. “O bom desenvolvimento das lavouras americanas e as dúvidas sobre a demanda chinesa pela soja dos Estados Unidos voltaram a exercer pressão sobre as cotações”, afirma.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 2 centavos ou 0,23% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,67 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,68 por bushel, com perda de 2 centavo ou 0,22%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 0,50 ou 0,17% a US$ 287,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,99 centavos de dólar, alta de 0,25 centavo ou 0,9% na comparação com o fechamento anterior.