- Dólar avança no exterior mas opera com instabilidade; mercado monitora decisão de juros e ruídos políticos no Brasil
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Alta do dólar sustenta aumento dos preços de soja nos portos brasileiros
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Colheita lenta e desvalorização do real seguram cotação do milho no Brasil, avalia Agrifatto
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Arroba do boi gordo avança e mercado se volta à demanda doméstica
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Volatilidade do câmbio limita negociação do café no mercado físico, pontua Safras
Agenda:
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Dólar avança no exterior mas opera com instabilidade; mercado monitora decisão de juros e ruídos políticos no Brasil
O dólar operava em alta às 7h55 (horário de Brasília) ante moedas fortes. Em relação às moedas emergentes, a moeda americana tem variação estável, com isso é difícil projetar a abertura da moeda brasileira. A tendência é de abertura do real pressionada pelo aumento do ruído político no Brasil.
Nesta terça-feira, 16, o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República e determinou a quebra do sigilo bancário de dez deputados federais e um senador da base do Presidente Jair Bolsonaro. Dessa forma, os investidores ficarão atentos à eventual reação do Governo Federal.
Alta do dólar sustenta aumento dos preços de soja nos portos brasileiros
Dólar de volta ao patamar de R$ 5,20 levou a soja brasileira novamente aos níveis acima de R$ 110 por saca em portos brasileiros de acordo com a Agrifatto Consultoria. Foram registradas também valorizações nos prêmios.
No exterior, as incertezas em relação à segunda onda de coronavírus e lentidão da recuperação econômica destacada pelo presidente do Banco Central dos EUA, Jerome Powell, levaram o mercado de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) a cair em todos os vencimentos ontem. Queda essa que permanece hoje, ainda que em grau um pouco menor.
Colheita lenta e desvalorização do real seguram cotação do milho no Brasil, avalia Agrifatto
Na avaliação da Agrifatto Consultoria, a colheita de milho segue lenta no Brasil e a desvalorização do real nos últimos dias tem segurado as pressões baixistas típicas da entrada da safra. Com isso, o mercado físico volta a observar preços acima de R$ 47 tomando como base a praça de Campinas em São Paulo.
De acordo com o Estadão Conteúdo, as exportações têm dominado as vendas do cereal. Na Bolsa de Chicago, as maiores preocupações se dão pelo lado da demanda, sobretudo relativa à produção de etanol, e pressionam as cotações que operavam em queda às 7h32 (horário de Brasília).
Arroba do boi gordo avança e mercado se volta à demanda doméstica
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, a arroba do boi gordo em São Paulo avançou 1,0% para R$ 207, considerando o valor bruto e à vista. A empresa avalia que a atenção do mercado estará voltada agora para o desempenho da demanda doméstica tendo em vista a fraqueza da atividade econômica no país. Ainda de acordo com a consultoria, a oferta reduzida e o forte comportamento das exportações mantêm o mercado firme.
Volatilidade do câmbio limita negociação do café no mercado físico, pontua Safras
De acordo com a Agência Safras & Mercado, o dólar mais alto sustenta as cotações do mercado físico brasileiro. Porém, com a alta volatilidade do câmbio, que ontem chegou a variar entre R$ 5,04 e R$ 5,23, as negociações ficam limitadas. Na Bolsa de Nova York, os preços ensaiam recuperação hoje após as perdas de ontem.
O mercado segue em dúvida quanto a retomada da demanda após notícias de aumento de casos de coronavírus em Pequim.