O dólar comercial opera em alta desde a abertura dos negócios com viés de correção após a desvalorização da moeda estrangeira nos últimos dias em meio ao temor com novos casos confirmados de novo coronavírus em regiões que vinham registrando queda nos números. O receio de uma segunda onda de contaminação pesa no preço dos ativos globais.
Às 10h07 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,50% no mercado à vista, cotada a R$ 5,178 para venda, enquanto o contrato para julho subia 0,46%, ao redor de R$ 5,18.
Segundo o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, investidores voltam a se preocupar com a retomada da economia mundial diante da ameaça de novas ondas de contágio pelo novo coronavírus, principalmente, na Europa e nos Estados Unidos. “Teme-se que uma segunda onda force governos a reverterem os processos de reabertura das economias”, comenta.
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A equipe econômica da Commcor Corretora ressalta que os mercados “corrigem” movimentos recentes, após a moeda norte-americana engatar três quedas seguidas ante o real. “O mercado tem a particularidade de reagir ao
noticiário no momento que escolher, da forma que preferir. Afinal, experienciamos dias de busca por risco com o mesmo cenário de hoje, com as manchetes embasando os movimentos no aumento de casos da covid-19 nos Estados
Unidos”, avalia.
Aqui, investidores deverão acompanhar a votação do novo marco regulatório do saneamento básico no Senado. “Sendo positivas as expectativas majoritárias. Caso aprovado, o texto seguirá para a sanção presidencial, mas
pode garantir alguma resiliência dos ativos locais em relação aos pares”, acrescentam os analistas da Commcor
