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Preços da soja têm alta de até R$ 1 com reação em Chicago, diz Safras

De acordo com a consultoria, os negócios, em sua maior parte, concentraram-se em operações futuras para 2021

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Foto: Mauro Osaki/Cepea

O mercado brasileiro de soja teve movimentação moderada nesta segunda, 6. De acordo com a consultoria Safras, os negócios, em sua maior parte, se concentraram em operações futuras para 2021. Há pouca oferta e o vendedor segue retraído. Destaque para a alta de Chicago, que sustentou as cotações em algumas praças.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 113,50 para R$ 114,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 113 para R$ 114. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 116,50 para R$ 117,50.

Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 108,50 para R$ 109,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 115 para R$ 116.

Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 108 para R$ 107. Em Dourados (MS), a cotação ficou em R$ 107. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 105.

Contratos futuros

A soja fechou esta segunda-feira, 6, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, o mercado atingiu os maiores patamares em quatro meses, consolidando-se acima de US$ 9 por bushel.

“A previsão de clima seco e de temperaturas elevadas para o cinturão produtor dos Estados Unidos, podendo comprometer o desenvolvimento das lavouras e o potencial produtivo, impulsionou o mercado”, informa a consultoria. As inspeções de exportação acima do esperado e a nova venda para a China completaram o cenário positivo.

O mercado aguarda agora o relatório de condições das lavouras, que será divulgado no fim da tarde deste segunda-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na sexta, o órgão divulgará o relatório mensal de oferta e demanda.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 7,25 centavos ou 0,81% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,98 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,06 por bushel, com ganho de 9,50 centavos ou 1,05%.

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com alta de US$ 1,60 ou 0,54% a US$ 297,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 28,54 centavos de dólar, alta de 0,45 centavo ou 1,6% na comparação com o fechamento anterior.