Soja: Chicago tem alta moderada por piora nas lavouras e demanda chinesa

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. A piora nas condições das lavouras americanas e sinais de melhora na demanda chinesa garantiram a recuperação, após a forte baixa de ontem.  

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 129.000 toneladas de soja para a China, com entrega na temporada 2020/21. 

As importações de soja em grão pela China no acumulado de janeiro a junho deste ano somaram 45,04 milhões de toneladas, um avanço de 17,9% frente a igual período de 2019.  Em junho, as importações chinesas somaram 11,16 milhões de toneladas, com aumento de 19% sobre maio. Em junho do ano passado, as compras externas do país asiático ficaram em 6,51 milhões de toneladas. 

Segundo o USDA, até 12 de julho, 68% das lavouras de soja dos Estados Unidos estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 70% -, 25% em situação regular e 7% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 71%, 24% e 5%, respectivamente. 

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 4,00 centavos ou 0,45% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,78 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,77 1/2 por bushel, com ganho de 2,25 centavos ou 0,25%. 

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com alta de US$ 0,60 ou 0,21% a US$ 285,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 28,46 centavos de dólar, alta de 0,38 centavo ou 1,35% na comparação com o fechamento anterior. 

Por Agência Safras