Ela aponta como principais frentes a inclusão produtiva a ampliação de rede de serviços e a transferência de renda.
? Vamos construir um modelo de gestão, como fizemos para o PAC, com metas e condições de monitoramento claras, para prestar contas à sociedade e à imprensa sobre o andamento dessa metas ? disse a ministra.
Ela acrescentou que um comitê gestor foi criado no centro do governo, coordenado pelo MDS, com a participação dos ministérios do Planejamento, da Fazenda e da Casa Civil. Ao todo, o Ministério terá a colaboração de oito pastas.
? Vamos organizar, no próximo período, essas metas e trabalhar em reuniões bilaterais. No comitê gestor, vamos organizar o desenho do programa e apresentá-lo à sociedade e aos parceiros estratégicos, entre eles os governos estaduais e municipais ? afirmou.
A exemplo do PAC, o programa deverá agrupar outras ações implantadas por governo anteriores.
? Não se trata apenas de uma soma de programas ? disse a ministra ao caracterizar a iniciativa como um modelo de gestão.
Com a reunião desta quinta, dia 6, iniciou-se o período de coleta de sugestões dos integrantes do novo governo. A expectativa é que uma nova reunião ocorra na próxima semana e que, a partir daí, elas sejam realizadas com mais regularidade.
Apesar de não ter um nome definido para o programa, o governo decidiu que ele terá como secretária executiva Ana Fonseca, umas das organizadoras do Bolsa Família.
? Estamos trabalhando no sentido de universalizar a rede de serviços. Essa é uma expectativa do governo. Não vamos atacar a agenda da pobreza apenas com políticas de transferência de renda. Nossa agenda é de inclusão social e produtiva, de ampliação da rede de serviços públicos, de saneamento, oferta de água, saúde, educação e qualificação profissional ? disse a secretária.