Desde o início da safra, as negociações envolvendo o café arábica estão lentas no mercado spot nacional, devido especialmente à retração de vendedores. Esses agentes estão à espera de preços ainda maiores e, por isso, seguem atentos às entregas já programadas. Apesar disso, pontualmente na sexta-feira, 17, altas nos valores externos do arábica e também do dólar fizeram o mercado interno reagir, e o indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6, posto na capital paulista, fechou acima dos R$ 500 por saca de 60 quilos, voltando aos patamares observados no início deste mês.
Segundo colaboradores do Cepea, essa reação atraiu vendedores ao mercado, e a quantidade de café negociada na data foi significativamente maior que a observada nos demais dias do mês. No entanto, essa alta não se sustentou e, na segunda-feira, 20, o indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6 recuou, fechando a R$ 495,13 pela saca de 60 quilos na terça, 21, alta de 1,3% frente à terça passada, 14. Quando ao dólar, fechou a R$ 5,197, desvalorização de 2,7% no mesmo comparativo.
No mercado do conilon, os negócios estão calmos, mas com liquidez ainda superior à do arábica. Na sexta-feira, também houve uma reação no mercado da variedade, quando o indicador Cepea/Esalq do tipo 6 peneira 13 voltou a fechar acima dos R$ 355,00 por saca, o que não era observado desde maio. Diante disso, o volume comercializado foi maior na data. Nessa terça-feira, 21, o indicador fechou a R$ 356,51 por saca, alta de 1,6% frente ao dia 14.