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Previsão: chuva retorna ao Sul após período de tempo seco e calor

De acordo com a Somar Meteorologia, a chegada de uma nova frente começa a mudar o cenário já na noite desta quinta-feira, 23

A chegada de uma nova frente fria aumenta a condição de chuva no extremo oeste e extremo sul do Rio Grande do Sul, de acordo com a previsão do tempo da Somar Meteorologia. São esperadas pancadas isoladas durante a noite. As rajadas de vento ganham força em todo o estado e também de Santa Catarina ao sudoeste do Paraná, onde podem ultrapassar 50 km/h.

A frente fria avança nesta sexta-feira, 24, pelo Sul e provoca chuva no Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e extremo sudoeste do Paraná. Apesar de não ser volumosa, a precipitação já proporciona um alívio no calor e também nos baixos índices de umidade relativa do ar. Os acumulados mais expressivos serão observados no território gaúcho e não se descarta a ocorrência de trovoadas e rajadas de vento superiores a 60 km/h.

No sábado, 25, o sistema avança pela costa da região Sudeste, mas deixa resquícios de umidade, que ainda provocam pancadas de chuva no Rio Grande do Sul, parte de Santa Catarina e sudoeste do Paraná. As temperaturas diminuem em grande parte da região após a passagem da frente fria. Isso porque o vento passa a soprar do quadrante sul, transportando ar mais frio. Porém, o declínio nas temperaturas não ocorre de forma brusca e as temperaturas não ficam tão baixas.

Já no domingo, 26, o tempo firme volta a predominar na região. Sol entre nuvens na maior parte do dia será observado nos três estados. Porém, no período da noite, um novo sistema de baixa pressão atmosférica, que atua sobre o Paraguai, favorece a ocorrência de pancadas de chuva no Rio Grande do Sul, mas de forma isolada e com baixos acumulados. Rajadas de vento de mais de 50 km/h são esperadas no litoral norte gaúcho e litoral catarinense.

As chuvas mais intensas localizadas do norte do Rio grande do Sul ao sul de Santa Catarina vão acontecer na próxima semana. A chuva não atinge de forma muito significativa o Paraná e não deve prejudicar as atividades em campo. A segunda onda de frio não deve ter tanta amplitude e nem ser tão intensa justamente por causa da condição do oceano Pacífico frio. Essas águas mais frias do oceano desviam as massas de ar de origem polar e os sistemas não conseguem avançar livremente pelos estados do Sul, Mato Grosso do Sul ou Sudeste.