Entre janeiro e agosto de 2020, período marcado pela pandemia da Covid-19 no mundo e no Brasil, a forte alta de 28,4% do dólar ante o real levou quase todos os preços agropecuários a fortes altas no mercado doméstico, de acordo com a Cogo – Inteligência em Agronegócio.
“Para melhor dimensionar a evolução das cotações agrícolas no mercado interno, todos os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de junho/2020”, informa a consultoria.
No grupo dos grãos, as maiores altas foram registradas no arroz (44,1%), trigo (41,9%) e soja (38,9%), enquanto o feijão recuou 21,5%. Café, açúcar e algodão tiveram altas mais moderadas, em função da baixa acentuada dessas commodities no mercado internacional.
No grupo das proteínas, as maiores altas ocorreram, na ordem, no frango vivo, suíno vivo e boi gordo, com destaque para o leite spot que subiu entre 42% a até 69% dependendo do estado.