Os preços da soja voltaram a subir nas negociações limitadas desta quinta, 6, no Brasil. De acordo com a consultoria Safras, a alta do dólar, a estabilidade de Chicago e os prêmios firmes contribuíram para a sustentação das cotações.
“A escassez de oferta e a necessidade da indústria ainda forma o principal fator de firmeza das cotações, com preço disponível batendo em R$ 121 no interior. Para a safra nova, os patamares chegam a R$ 100. Houve negócios de 15 mil toneladas em Goiás e de 25 mil em Minas Gerais”, informa.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 122 para R$ 123. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 122 para R$ 123. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 125 para R$ 126.
Em Cascavel (PR), o preço aumentou de R$ 117 para R$ 119 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 123 para R$ 124.
Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 120. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 120. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 113,50 para R$ 115.
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Contratos futuros
A soja fechou esta quinta-feira com leve baixa na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, as condições climáticas seguem sinalizando a colheita de uma produção recorde pelos americanos, acima das atuais projeções oficiais. Em contrapartida, as exportações semanais superaram as expectativa e deram sustentação aos preços em boa parte da sessão. Além disso, houve o anúncio de uma venda de 126 mil toneladas para a China.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 1,50 centavo ou 0,17% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,74 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,78 por bushel, com perda de 0,75 centavo ou 0,08%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,80 ou 0,62% a US$ 288,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,28 centavos de dólar, alta de 0,13 centavo ou 0,41% na comparação com o fechamento anterior.