Dólar fecha em alta superior a 1% de olho em conflito EUA e China

O presidente dos Estados Unidos ter assinado o decreto para estender os benefícios sociais no país não foi suficiente para animar os investidores na sessão de hoje, dando prioridade ao momento de tensão vivido pelas norte-americanos com os chineses, após o país asiático ter anunciado sanções aos políticos e líderes de ONGs. Com isso, o dólar comercial subiu 1,03%, cotado a R$ 5,4680 para venda.

“O otimismo da manhã de hoje foi completamente ofuscado pelas sanções chinesas aos Estados Unidos. Esse é um conflito que envolve muito dinheiro e as duas maiores economias do mundo. Qualquer coisa que acontece entre os dois países é repassada para economias menores, como é o caso do Brasil”, explicou um operador de câmbio de um grande corretora.

“O dólar segue em alta contra seus pares como medida de proteção às tensões entre EUA e China, mesmo com mercados de ações subindo existe uma cautela no cenário internacional. Hoje tivemos sanções por parte da China contra líderes de ONGs e senadores americanos”, afirmou mais cedo Régis Chinchila, analista da Terra Investimentos.

A China anunciou que vai impor sanções a 11 cidadãos dos Estados Unidos, incluindo os senadores republicanos Ted Cruz e Marco Rubio, por suas posições sobre Hong Kong, em retaliação a medidas semelhantes de Washington contra autoridades de Hong Kong na sexta-feira.