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Boi gordo mantém preços firmes mesmo com escalas e oferta avançando

Segundo a consultoria Safras, a demanda interna está mais tímida na segunda quinzena de agosto, mas as exportações continuam aquecidas

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A arroba do boi gordo em Dourados (MS) está cotada a R$ 220. Foto: Sepaf-MS

O mercado físico de boi gordo iniciou a semana nas principais praças de produção e comercialização do país com preços estáveis. “Houve alguma melhora na na oferta de animais terminados”, diz o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, os frigoríficos abrem a semana com um conforto um pouco maior nas escalas de abate, que estão posicionadas agora entre três e quatro dias úteis. “No entanto, até o momento não foi evidenciada grande pressão de queda nos preços da arroba do boi”, completa.

No que tange ao consumo doméstico de carne bovina, a demanda é mais comedida no decorrer da segunda quinzena do mês, período normalmente marcado por um menor apelo.

Em relação às exportações, o saldo continua bastante positivo, com a China importando volumes substanciais de proteína animal, ainda tentando fechar a lacuna de oferta criada pelos surtos de peste suína africana.

Na capital de São Paulo, os preços seguiram a R$ 228/229 por arroba. Em Uberaba (MG), mantiveram-se em R$ 227 por arroba. Em Dourados (MS), continuaram em R$ 220 por arroba. Em Goiânia (GO), seguiram em R$ 220/221. Em Cuiabá (MT), ficaram em R$ 207 por arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, a reposição entre atacado e varejo agora é mais lenta, passado o início do mês, com o brasileiro médio mais descapitalizado.

Com isso, a ponta de agulha permaneceu em R$ 13,00 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 13,30 o quilo, e o corte traseiro continuou em R$ 15,60 o quilo.