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Boi gordo tem novas altas e SP registra negócios a R$ 231 por arroba

De acordo com analista, a diferença entre os valores praticados na capital paulista e no restante do país vem diminuindo nos últimos dias

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Veja as cotações do boi gordo. Foto: Lenito Abreu/Governo do Tocantins

Os preços do boi gordo voltaram a subir nas principais regiões produtoras do país nesta quinta-feira, 20. “A alta nos preços é ainda mais acentuada para os animais que cumprem os requisitos de exportação para a China”, diz o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, enquanto isso, fica evidenciado uma queda no spread entre os preços praticados no mercado paulista e as demais praças de comercialização durante a semana, com destaque para a valorização da arroba nos estados de Goiás, Tocantins e Pará.

Conforme Iglesias, mesmo com uma posição relativamente mais confortável em suas escalas de abate, os frigoríficos não conseguem exercer pressão de baixa sobre os pecuaristas.

“Em relação à demanda de carne bovina, o grande destaque do ano segue na China e seu forte volume de importações da proteína animal”, acrescenta.

Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista passaram de R$ 230 para R$ 231 por arroba. Em Uberaba (MG), subiram de R$ 229 para R$ 230 por arroba. Em Dourados (MS), foram de R$ 221 para R$ 223 por arroba. Em Goiânia (GO), mantiveram-se em R$ 225 por arroba. Já em Cuiabá (MT), elevaram-se de R$ 209 para R$ 210/211.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Segundo Iglesias, a reposição entre atacado e varejo é mais lenta neste momento, conforme já era esperado, diante do menor apelo ao consumo durante a segunda quinzena do mês, com o brasileiro médio mais descapitalizado.

“Outro destaque está nas exportações, que seguem em ótimo nível. Se o ritmo de embarques for mantido, a tendência é que o mês de agosto tenha um desempenho ainda melhor do que julho”, aponta.

Com isso, a ponta de agulha permaneceu em R$ 13 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 13,60 o quilo, e o corte traseiro continuou em R$ 15,60 o quilo.