A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) disse, em nota, que a redução das taxas de remuneração do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), aprovada nesta quinta pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), vai ajudar a cafeicultura na retomada do crescimento econômico pós-pandemia. A entidade explica que a remuneração do Funcafé é um dos componentes dos juros das linhas de financiamento do fundo, juntamente com o spread bancário. Para custeio e estocagem, os juros serão de, no máximo, 5,25% ao ano.
“Houve um consenso do setor cafeeiro de que todo esforço para reduzir os juros será importante para a cafeicultura na retomada da economia no pós-pandemia”, disse o presidente da Comissão Nacional do Café da CNA, Breno Mesquita.
A resolução 4.849, publicada após a aprovação do voto pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), vale para as para as linhas de custeio, estocagem, aquisição de café e capital de giro, informou a CNA. “A redução dos juros foi possível porque a taxa de remuneração do Fundo caiu de 3% para 2,25%. Com a taxa de remuneração fixa de 2,25% para o fundo, o spread bancário, calculado pela diferença entre os juros e essa taxa de remuneração do Funcafé, será, no máximo, de 3%. Desta forma, as linhas para custeio e estocagem serão fixadas em 5,25% ao ano.” Conforme a CNA, esta é a segunda queda na taxa de remuneração do Funcafé em 2020. Em junho, logo após o Plano Safra, houve redução de um ponto porcentual desta taxa, passando de 4% para 3% ao ano.
Por Estadão Conteúdo