Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em alta. Novembro enfileirou a nona sessão consecutiva de ganhos, atingindo o maior patamar desde 14 de janeiro.
Fundos e especuladores iniciaram a sessão tentando realizar lucros, com base em fatores técnicos. Mas ao longo do dia o cenário fundamental foi retomando seu espaço, diante da boa demanda pela soja americana e pelo clima seco sobre as regiões produtoras dos Estados Unidos.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1 de setembro, ficaram em 88.100 toneladas na semana encerrada em 27 de agosto. Representa um avanço de 75% frente à semana anterior e uma retração de 57% ante à média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 83.300 toneladas.
Para a temporada 2020/21, foram 1.762.800 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1 milhão a 1,8 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O USDA anunciou ainda a venda de 450 mil toneladas por parte de exportadores privados. Foram 318 mil para destinos não revelados e 132 mil toneladas para a China.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 4,00 centavos ou 0,41% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,66 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,72 por bushel, com ganho de 4,00 centavos ou 0,41%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 2,60 ou 0,83% a US$ 312,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,29 centavos de dólar, baixa de 0,24 centavos ou 0,71%.
Por Agência Safras