A quinta-feira, 3, foi mais um dia de ajuste e desvalorização para o milho brasileiro, de acordo com a Agrifatto. A cotação do cereal no mercado físico terminou o dia abaixo de R$ 60 por saca em São Paulo, recuando ao menor valor das últimas duas semanas.
Na B3, o vencimento setembro de 2020 apresentou pelo terceiro dia consecutivo recuo nas cotações, estabelecendo-se em R$ 55,71 por saca. O movimento de desvalorização do milho no Brasil segue de olho no dólar e na maior receptividade dos vendedores em realizar negócios.
Nos Estados Unidos, o movimento de alta foi revertido nesta quinta-feira, com o vencimento para setembro de 2020 recuando 1,5%, ficando cotado a US$ 3,45 por bushel. O recuo do petróleo e a realização de lucros frente ao rally dos últimos dias são as principais justificativas para a desvalorização do cereal na Bolsa de Chicago.
- Momento de preços recordes do milho pode ter passado; veja tendência
- Pró-Milho quer tornar produção do grão autossuficiente no RS
Fechamento do milho
Assim como comentado pela Agrifatto, o levantamento diário da Safras & Mercado também indicou a saca de 60 quilos abaixo de R$ 60 em Campinas CIF e Mogiana, ambas praças paulistas, veja as cotações:
- Porto de Santos (SP): R$ 58/59
- Mogiana (SP): R$ 54/56
- Campinas CIF (SP): R$ 57/58
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 56,50/59
- Cascavel (PR): R$ 52/55
- Erechim (RS): R$ 58/60
- Uberlândia (MG): R$ 52/55
- Rio Verde CIF (GO): R$ 50/52
- Rondonópolis (MT): R$ 49/52