Nesse período, a Epamig passou de 20 para 28 Fazendas Experimentais, criou cinco Núcleos Tecnológicos – Azeitona e Azeite, em Maria da Fé (Sul de Minas); Batata e Morango, em Pouso Alegre (Sul de Minas); Florestas, em Belo Horizonte; Floricultura, em São João del-Rei (Campos das Vertentes); Uva e Vinho, em Caldas (Sul de Minas); – e mais duas Estações Experimentais: Estação Experimental de Itiguapira, em Uberaba (Triângulo Mineiro); e Estação Experimental de Lavras (Sul de Minas).
As áreas de pesquisa foram expandidas, com grande oferta de produtos tecnológicos e aumento do número de pesquisadores, que passou de 138, em 2003, para 193, em 2010. Além disso, a captação de recursos para pesquisa foi largamente ampliada, dando margem ao incremento do volume de projetos.
Com relação aos projetos de pesquisa elaborados, em 2003 foram 96 e em 2010, 286. Isso significa R$ 11,2 milhões, em 2003, e R$ 23,2 milhões, em 2010. Já os projetos de pesquisa em execução eram 130, em 2003, e foram 340, em 2010. Em reais, R$ 4,7 milhões, em 2003, contra R$ 21,8 milhões, em 2010. Em 2003, foram concluídos 29 projetos de pesquisa, já em 2010, 77. Os eventos tecnológicos passaram de 396, em 2003, para 1326, em 2010.
O diretor de Operações Técnicas, Enilson Abrahão, destaca o sucesso das pesquisas com oliveiras, sendo realizada a primeira extração de azeite extravirgem no Brasil, feita pela Epamig, em 2008; do lançamento de novas cultivares de café; da intensificação dos treinamentos destinados à extensão rural; e da nova bebida láctea, que está sendo patenteada pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT):
? Essas são algumas das muitas ações que dão uma noção da qualidade e do tamanho do trabalho que está sendo realizado pela Epamig ? afirma o diretor.
Nas fazendas experimentais, para atender às demandas regionais, uma nova metodologia de gestão, com maior participação dos municípios, foi implementada.
Renovação de edificações, reestruturação da área laboratorial, renovação e aumento da frota de veículos despontam entre as melhorias estruturais da Epamig.
De acordo com o presidente da Epamig, Baldonedo Artur Napoleão, o crescimento da Epamig nesses oito anos foi possível devido ao bom momento vivido pelo Estado e a todo o trabalho que foi realizado com base nas diretrizes delineadas pelo Planejamento Estratégico da Empresa, que começou a ser implantado no final de 2004.