A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta segunda-feira com preços mais baixos.
O mercado teve a sexta queda consecutiva em NY, registrando o fechamento mais baixo em praticamente dois meses (desde 24 de julho). As cotações do café foram pressionadas no dia pela forte desvalorização do petróleo, por perdas nas bolsas de valores pelo mundo, de outras commodities e a subida do dólar contra o real e outras moedas.
Foi uma segunda-feira de aversão ao risco nos mercados, diante das preocupações com o novo aumento de casos do coronavírus pela Europa e outros países, o que gera temores com possíveis novos bloqueios e fechamento do comércio, o que prejudica as economias globais. Assim, com bolsas de valores, petróleo e commodities pressionadas o café não ficou “impune”.
As indicações de chuvas sobre o cinturão cafeeiro do Brasil no final de semana, com possíveis novas precipitações nos próximos dias, contribuem para a pressão sobre as cotações. Porém, o mercado dá sinais de estar sobrevendido após as recentes quedas acumuladas e sujeito a movimentos corretivos de alta. A bolsa para dezembro testou como mínima 110,80 centavos de dólar por libra-peso, se aproximando de testar o patamar importante de US$ 1,10.
Os contratos com entrega em dezembro fecharam o dia a 112,00 centavos de dólar por libra-peso, com queda de 1,50 centavo, ou de 1,3%. A posição março/2021 fechou a 113,85 centavos, com baixa de 1,45 centavo, ou de 1,2%.
Por Agência Safras