A oferta ainda restrita de animais em peso ideal para abate e o incremento na demanda por parte de frigoríficos seguem elevando os valores do suíno vivo nestas primeiras semanas de outubro.
Diante disso, pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) ressaltam que este mês já vem sendo marcado pelo quinto período a registrar movimento consecutivo de alta nos valores do animal, que renovam os recordes reais em muitas praças e os nominais em outras. O indicador do suíno vivo Cepea/Esalq de São Paulo registrou R$ 8,49 por quilo nesta quarta-feira, 14, alta de 6,39% no mês.
No mercado da carne, colaboradores do Cepea apontam dificuldades em seguir repassando as altas do vivo para as carcaças e os cortes, uma vez que os preços elevados começam a gerar resistência por parte dos consumidores, limitando a liquidez.