-
Boi: arroba sobe R$ 3 em São Paulo para R$ 265, diz Scot Consultoria
-
Milho: futuros em Chicago atingem maior nível em 14 meses
-
Soja: cotação chega a R$ 168 em Maringá (PR), diz Safras
-
Café: volatilidade segue alta em Nova York e preços ficam firmes no Brasil
-
No Exterior: novas medidas de restrição à circulação de pessoas na Europa geram incerteza nos mercados
-
No Brasil: mercado monitora risco fiscal e inflação das commodities
Agenda:
-
Brasil: IGP-10 de outubro (FGV)
-
EUA: produção industrial de setembro (FED)
-
EUA: exportações semanais de grãos (USDA)
Boi: arroba sobe R$ 3 em São Paulo para R$ 265, diz Scot Consultoria
No levantamento diário da Scot Consultoria, a arroba subiu R$ 3 no dia nas praças paulistas e passou de R$ 262 para R$ 265, preço bruto e a prazo. No caso dos animais destinados ao mercado externo, as ofertas de compra ficaram em R$ 265 também, mas considerando o preço bruto e à vista.
Na B3, após o contrato de novembro operar acima de R$ 281 por arroba durante grande parte do pregão, o vencimento cedeu e fechou o dia com alta pontual de R$ 0,20, passando de R$ 278,15 para R$ 278,35. O indicador do Cepea recuou e ficou em R$ 261,45 por arroba.
Milho: futuros em Chicago atingem maior nível em 14 meses
O contrato futuro para dezembro em Chicago superou os US$ 4,0 por bushel e atingiu o maior nível em 14 meses. O mercado reagiu positivamente à perspectiva positiva de novas compras da China pelo cereal norte-americano.
No Brasil, os preços seguiram em tendência altista e acompanharam a valorização do dólar e do milho no exterior. Dessa forma, as cotações se firmam acima de R$ 70 por saca e já chegam a encostar em R$ 73, pressionando também os contratos futuros. Na B3, os dois vencimentos mais curtos, para novembro de 2020 e janeiro de 2021 tiveram ajustes próximos de R$ 74.
Soja: cotação chega a R$ 168 em Maringá (PR), diz Safras
O levantamento diário de preços da soja da consultoria Safras & Mercado trouxe um novo recorde histórico em uma praça brasileira. Em Maringá (PR), a saca foi negociada em R$ 168. De acordo com a consultoria, os negócios seguem escassos e a comercialização travada em virtude da ausência de oferta.
Em Chicago, os contratos mais curtos tiveram alta consistente após anúncio de novas vendas da soja norte-americana à China. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou nesta quinta-feira, 15, 261 mil toneladas exportadas para o país asiático.
Café: volatilidade segue alta em Nova York e preços ficam firmes no Brasil
A volatilidade do café arábica segue como destaque na bolsa de Nova York. O contrato para dezembro operou entre US$ 1,06 e US$ 1,11 por libra-peso. Dessa maneira, o mercado segue testando esses níveis de suporte e resistência, e monitora a situação climática na América do Sul.
No Brasil, a Safras & Mercado registrou preço estável do arábica bebida boa com 15% de catação no sul de Minas Gerais em R$ 520/525 por saca. O indicador do Cepea registrou o terceiro dia consecutivo de alta e passou de R$ 540,05 para R$ 540,51.
No Exterior: novas medidas de restrição à circulação de pessoas na Europa geram incerteza nos mercados
Alguns países europeus têm ampliado medidas de isolamento social com restrição à circulação de pessoas após aumento acelerado de casos de Covid-19. Na Itália, os casos dobraram em apenas uma semana e o país decidiu aplicar restrições sobre reuniões sociais, atividades escolares e restaurantes. A França cancelou eventos importantes e a Holanda anunciou confinamento parcial.
Essas novas medidas geram incerteza nos mercados por trazerem dúvidas quanto à capacidade de retomada da economia nos países mais afetados. E, por consequência, tem efeito negativo no comércio global em virtude das paralisações.
No Brasil: mercado monitora risco fiscal e inflação das commodities
As discussões em torno do cenário fiscal seguem dominando as atenções dos investidores no Brasil. O Tesouro Nacional continua enfrentando dificuldades de ofertar títulos pós-fixados mais longos nos leilões semanais. Dessa forma, o mercado de juros fica pressionado e limitam o efeito positivo da queda da taxa Selic na economia.
O mercado também monitora a divulgação do IGP-10 de outubro divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador atualiza a inflação de commodities agrícolas e metálicas e traz novas sinalizações e perspectivas para os índices de preços ao consumidor.