? Se o país já estivesse habilitado, atenderíamos a essa demanda. Na hora que o Brasil for aprovado, essa euforia poderá ter acabado ? disse Camargo Neto.
O Brasil, segundo o executivo, ainda precisa enviar à Coreia do Sul dados pedidos.
? O Ministério da Agricultura precisa resolver algumas pendências com as autoridades sul-coreanas. Enquanto isso não ocorrer, a abertura do mercado pode demorar ? afirmou.
Desde o fim de novembro, mais de 100 casos de febre aftosa foram registrados na Coreia do Sul. Para combater a doença foram sacrificados mais de 1,2 milhão de suínos, de um rebanho de 10 milhões, e 107 mil bovinos, das 3 milhões de cabeças existentes. O surto é o quarto na história da Coreia do Sul na última década e o pior deles.
Sobre a visita da missão japonesa ao Brasil, prevista para o primeiro trimestre, o presidente da Abipecs pretende duvidar a abertura do mercado para a carne suína in natura brasileira ainda em 2010.
? Se eles vierem em março, não sei se dará tempo de habilitar o país em 2011. São dois processos com eles: a verificação da saúde animal e saúde pública (higiene e limpeza nas fábricas) ? acredita ele.
Nesta terça, dia 11, a Abipecs divulgou os números das exportações de suínos de 2010. A receita cambial com exportação de carne suína cresceu 9,32% em 2010 em relação ao ano anterior, evoluindo de US$ 1,23 bilhão para US$ 1,34 bilhão. No período, o volume apresentou queda de 11,04%, passando de 607,5 mil toneladas em 2009, para 540,4 mil toneladas em 2010.
? Em 2011, deveremos ter um mercado interno com preços firmes e demanda forte e as exportações deverão voltar aos níveis históricos de 600 mil toneladas ? reafirmou o presidente da Abipecs.