Segundo a Abiec, o Brasil domina pelo menos um terço do mercado mundial de carne bovina, e a expectativa do setor é crescer entre 8% e 10% em relação a 2010. Uma das apostas é ampliar a presença em mercados já abertos. O presidente da Abiec não fala em prazos, mas diz que existe também a expectativa de liberação de mais frigoríficos brasileiros por países como Rússia e China.
?Temos notícias do mercado chinês, que aumentou de três para nove ou 10 plantas e, sequencialmente, devem entrar mais 15. Amplia-se um mercado extremamente comprador. E também podemos citar o caso da Rússia, com um avanço das negociações entre os serviços e a criação de um ambiente conjunto de trabalho, abre o ano aumentando a lista em mais cinco estabelecimentos . O Brasil é o país ímpar em relação a suportar uma demanda de qualquer ordem, seja no aspecto quantitativo, seja no qualitativo ? afirmou o presidente da Abiec, Antônio Camardelli.
Outra notícia positiva foi a retomada das compras de carne industrializada pelos Estados Unidos. Mas a principal dificuldade ainda é a União Europeia, que impõe barreiras que os exportadores consideram abusivas. Antônio Camardelli afirma que estão sendo avaliados mercados que comprem cortes nobres de carne in natura e paguem mais: entre os alvos, Estados Unidos, México, Japão e Indonésia.
? O Brasil caminha célere para a abertura dos 43% dos mercados que são os maiores importadores e que praticam os melhores preços e para quem o Brasil não exporta nenhum quilo de carne in natura ? declarou.