O mercado brasileiro de milho manteve preços firmes nesta terça-feira, 10, e esteve atento ao relatório de oferta e demanda de novembro do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o relatório produziu uma grande mudança sobre o mercado, resultando em uma quase que imediata retração das ofertas em grande parte do país. “O corte dos estoques foi surpreendente e deve repercutir no restante da semana”, comenta.
- Milho: USDA reduz estimativa para safra global; volume deve atingir 1,4 bi de toneladas
- Chicago: preços do milho chegam ao maior patamar desde 2019, com nova projeção de safra
No que diz respeito ao importador, diz Iglesias, o movimento na Bolsa de Chicago aumentou substancialmente o custo da operação. “Além disso, essa correlação ganha peso dada a paridade de exportação, elemento chave para a formação de tendência no curto prazo”, indica. O clima ainda é uma preocupação no Brasil para a safra de verão, com chuvas irregulares em diversas regiões do país.
No Porto de Santos, o preço da saca de milho ficou em R$ 75,50/80 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), a cotação chegou a R$ 74,50/78 a saca.
No Paraná, o valor ficou em R$ 78/80 a saca em Cascavel. Em São Paulo, o preço foi de R$ 80/82, na Mogiana. Em Campinas CIF, a cotação chegou a R$ 80,50/83 a saca.
No Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 85/87 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, o valor negociado ficou entre R$ 74/76 a saca em Uberlândia. Em Goiás, o preço esteve em R$ 71 – R$ 74 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, a cotação chegou na casa dos R$ 76/78 a saca em Rondonópolis.