Mercado e Cia

'Medidas para minimizar impactos da seca devem ser atendidas com urgência'

Segundo Miguel Daoud o governo precisa parar de esperar medidas milagrosas e tratar a agropecuária como a principal estratégia de segurança alimentar que mantém o Brasil

Nesta semana, o jornal Mercado & Companhia mostrou alguns relatos de produtores que estão enfrentando dificuldades diante da estiagem nesta safra. Em Chapecó, Santa Catarina, imagens enviadas pelo produtor José Carlos Araújo, revelam a situação da lavoura de milho, que sente a falta de chuva.

Ainda no Estado, segundo a Empresa Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) mais de 2 mil propriedades rurais já enfrentam falta de água devido ao tempo seco.

Já no Rio Grande do Sul o mesmo cenário é observado, onde nesta segunda-feira, 16, na sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), em Porto Alegre, entidades do setor produtivo como a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul),  Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs)Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) Fecoagro  se reuniram para discutir reivindicações que foram entregues ao Ministério da Agricultura visando amparar agricultores e pecuaristas que estão sendo afetados por mais uma estiagem, a segunda no ano de 2020.

A estiagem ocorrida no último trimestre 2019 e segundo semestre de 2020 no Rio Grande do Sul, impactou a produção agrícola e pecuária na última safra. De acordo com a Defesa Civil, 394 municípios tiveram decretos de estado de emergência homologados pelos danos econômicos e humanos causados pelos efeitos da seca no Estado.

Segundo o comentarista do Canal Rural Miguel Daoud as medidas para minimizar os impactos devem ser atendidas com prontidão para evitar ainda mais perdas. “Passou do momento em que o governo precisa parar de esperar medidas milagrosas e tratar a agropecuária como a principal estratégia de segurança alimentar que segura o Brasil.”