Segundo fontes da negociação, o comissário de Comércio da UE, Peter Mandelson, ofereceu ao ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, uma cota para o biocombustível do Brasil, produzido a partir da cana-de-açúcar.
A cota, baseada no consumo futuro de biocombustível na Europa, seria de 1,4 milhão de toneladas anuais e seria estabelecida até 2020. O produto entraria na UE com uma tarifa de 10%.
Segundo as mesmas fontes, o Brasil não se mostrou nada entusiasmado com a proposta, que para eles representa um valor mínimo. Os brasileiros deram como exemplo o consumo americano, que é de 13 bilhões de toneladas de biocombustível por ano.