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Pressão de baixa perde força no mercado do boi gordo. Bolsa brasileira volta a encostar em 110 mil pontos com forte entrada de investimento estrangeiro

  • Boi: pressão de baixa perde força e preço se estabiliza em São Paulo

  • Milho: com pouco volume, mercado segue dólar e recua

  • Soja: Chicago volta a testar os US$ 12 por bushel

  • Café: arábica tem terceira queda em Nova York e saca cai no Brasil

  • No Exterior: véspera de feriado nos EUA traz agenda econômica cheia

  • No Brasil: investimento estrangeiro segue firme e bolsa brasileira volta a encostar em 110 mil pontos

Agenda:

  • Brasil: nota do setor externo de outubro (Banco Central)

  • EUA: ata da última reunião do FED

  • EUA: segunda leitura do PIB do terceiro trimestre

Boi: pressão de baixa perde força e preço se estabiliza em São Paulo

A pressão de baixa que marcou os negócios do boi gordo na semana passada perdeu força pelo segundo dia consecutivo tanto no mercado físico quanto no futuro. Em São Paulo, as consultorias especializadas têm indicações de preços estáveis entre R$ 280 e R$ 283 por arroba. O indicador do Cepea ficou em R$ 286,90 por arroba.

Na B3, os contratos futuros do boi gordo mais curtos tiveram ajustes maiores na comparação diária. Para o vencimento de novembro, o preço foi de R$ 279,55 para R$ 282,50 e para dezembro de R$ 272,90 para R$ 276,60.

Milho: com pouco volume, mercado segue dólar e recua

O mercado brasileiro de milho segue com ritmo calmo e pouco volume de negócios. De maneira geral, os preços tiveram leves quedas em algumas regiões seguindo o recuo do dólar. O indicador do Cepea ficou abaixo de R$ 80 por saca pela primeira vez desde o final de outubro e ficou cotado em R$ 79,67.

Nos contratos futuros da bolsa brasileira (B3), o movimento foi semelhante e com leves baixas nos contratos mais negociados. O ajuste do janeiro de 2021 passou de R$ 80,58 para R$ 80,46 e do março de R$ 80,55 para R$ 80,23.

Soja: Chicago volta a testar os US$ 12 por bushel

Após renovar a máxima em mais de quatro anos na última segunda-feira, 25, quando testou o nível de US$ 12 por bushel, os contratos futuros da soja em Chicago recuaram e testaram mínimas perto de US$ 11,70. Hoje, a cotação voltou a encostar no nível de US$ 12 e tenta encontrar forças para romper este patamar se apoiando no otimismo do mercado em relação à demanda global.

No Brasil, o mercado começa a mirar em negócios para a próxima safra e segue bastante travado e com preços nominais. De acordo com o levantamento diário da consultoria Safras & Mercado, a cotação em Passo Fundo (RS) caiu de R$ 158 para R$ 155 e em Rondonópolis (MT) de R$ 168 para R$ 165.

Café: arábica tem terceira queda em Nova York e saca cai no Brasil

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York tiveram o terceiro dia consecutivo de queda nos preços. O vencimento para março de 2021 passou de US$ 1,1705 para US$ 1,1590 por libra-peso. Com este impacto somado da queda do dólar em relação ao real, no mercado brasileiro as cotações também caíram. O indicador do Cepea do café arábica recuou de R$ 580,88 para R$ 578,02.

No Exterior: véspera de feriado nos EUA traz agenda econômica cheia

Com o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos amanhã, quinta-feira, 26, a véspera traz agenda cheia de indicadores econômicos que podem testar o otimismo dos mercados globais. O destaque nas divulgações é a segunda leitura do PIB norte-americano do terceiro trimestre deste ano. Também serão divulgados dados sobre renda e consumo pessoal em outubro, além de pedidos de auxílio desemprego.

Com estes dados, os investidores monitoram o ritmo da recuperação econômica nos Estados Unidos. Por fim, o Banco Central norte-americano (FED) ainda divulga a ata de sua última reunião. O mercado buscará sinais em relação à possibilidade de novos estímulos monetários em virtude da demora na aprovação de um novo pacote fiscal.

No Brasil: investimento estrangeiro segue firme e bolsa brasileira volta a encostar em 110 mil pontos

O investimento estrangeiro na bolsa brasileira alcançou R$ 26 bilhões em novembro, até o dia 20, data do último dado disponibilizado. Este valor já supera as saídas ocorridas em março, quando os mercados reagiam sem saber ao certo os reais efeitos da pandemia. Apesar de o saldo ainda ser negativo no ano, em torno de R$ 58,9 bilhões, a forte entrada em novembro tem sustentado recuperação do Ibovespa. O índice da bolsa brasileiro voltou a encostar nos 110 mil pontos e indica continuidade do movimento de entrada de capital estrangeiro nesta semana.