Alimentos, transportes e educação pressionam inflação em São Paulo

Cinco dos sete grupos pesquisados tiveram aumentos com taxas acima das registradas na primeira préviaO Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), atingiu 0,86% na segunda prévia de janeiro, ante 0,61% na apuração anterior. Cinco dos sete grupos pesquisados tiveram aumentos com taxas acima das registradas na primeira prévia e os que mais pressionaram a inflação do período foram alimentação, que passou de 1,39% para 1,54%, e transportes, de 0,77% para 1,66%.

O grupo educação também colaborou alcançando 2,29%, bem superior à medição passada (0,96%). Tradicionalmente, nesta época do ano, o orçamento das famílias fica mais comprimido pelos gastos com matrículas e a compra de material escolar.

No grupo alimentação, as altas foram provocadas, principalmente, pelo tempo chuvoso que afeta os hortifrutigranjeiros. Os produtos in natura subiram 6,88% e só as verduras aumentaram 24,36%. Os legumes tiveram reajuste de 12,53% e entre os itens o destaque foi o tomate, com alta de 19,04%.

Os demais grupos com índices superiores aos da última pesquisa foram: habitação, com 0,23% ante 0,21%, e despesas pessoais, com 0,61% ante 0,37%. Em saúde, o IPC teve decréscimo, passando de 0,17% para 0,15%, e em vestuário houve queda de 0,03% ante uma elevação de 0,26%.