Obras em ferrovia de GO animam produtores e empresas do agronegócio

Região enfrenta problemas com estradas e com o custo elevado para escoar a produçãoO início das obras de um trecho da Ferrovia Norte e sul Na principal região produtora de Goiás anima os produtores e empresas do agronegócio. A expectativa é que a chegada do novo sistema de transporte aumente a competitividade do sudoeste goiano. A região enfrenta problemas com estradas e custo elevado para escoar a produção.

A região sudoeste é a maior produtora de grãos e cana de açúcar do Estado de Goiás. No município de Quirinópolis, por exemplo, são quase 104 mil hectares de área plantada. Alem da soja, o cultivo da cana vem ganhando mais espaço. Mais da metade da área de lavoura de Quirinopolis está sendo usada pelas Usinas de Etanol e Açúcar.

O crescimento da produção também vem exigindo investimentos urgentes em infraestrutura, principalmente nas estradas que ligam lavouras às indústrias regionais e aos grandes centros consumidores e de exportação.

Quirinópolis e outros municípios da região contam com dois sistemas de transporte para fazer o escoamento da produção: o rodoviário e o hidroviário. A chegada da ferrovia começa a trazer mais animo, principalmente para o setor da agroindústria, que vai se beneficiar de uma plataforma multimodal.

Para o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação álcool e Açúcar de Goiás, André Rocha, a primeira ferrovia numa região agrícola do Estado vai resolver problemas do transporte rodoviário e aumentar a competitividade do Centro-oeste. Somente em Quirinopolis, duas usinas produzem 2,5 milhões de litros de etanol e 350 mil toneladas de açúcar, que são exportadas para Oriente Médio.

O presidente da Valec, empresa responsável pelas obras, esteve na propriedade rural de Quirinopolis, onde começa a ser construído um dos portos modais da ferrovia Norte Sul na região. José Francisco das Neves garantiu ao produtores que entre os benefícios ao agronegocio está a redução no custo do transporte.