Segundo ele, entre 2007 e 2010 foram investidos, em média, R$ 3 bilhões em estradas brasileiras. Para este ano, a previsão é de R$ 5 bilhões.
? Recurso existe. Precisamos que as superintendências sejam proativas ? disse.
Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Brasil em Pauta, ele destacou que o Dnit trabalha com um plano de manutenção rodoviária “mais do que suficiente”, mas lembrou que pelo menos 15% das estradas do país permanecem em situação ruim. Pagot garantiu
? A frota nacional dobrou e o volume de cargas aumentou. Temos a mesma malha rodoviária, mas com exigências de fluxo muito grande ? explicou.
Pagot garantiu que a trafegabilidade nas principais estradas do Rio de Janeiro foi praticamente restabelecida, mas que os problemas permanecem em rodovias vicinais, sobretudo na que liga Petrópolis a Teresópolis.
Nesses locais, de acordo com Pagot, o Dnit ainda atua no auxílio em ações de salvamento e na desobstrução das vias. A previsão é que essa fase inicial seja concluída em 180 dias.
? Estamos nos preparando para a fase de reconstrução. Precisamos reconstruir pontes, conter encostas ? explicou.
Há, inclusive, rodoviais onde o Dnit sequer iniciou a recuperação, em razão da continuidade das chuvas. Segundo o diretor-geral, o solo está encharcado e provoca riscos para operários e máquinas pesadas.
Ele lembrou que a grande nebulosidade que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro também provocou problemas em estradas de Minas Gerais, de Goiás e do Distrito Federal. Por essa razão, Pagot não descarta a possibilidade de ampliar ainda mais a previsão de gastos em obras emergenciais.
? Se precisarmos de mais dinheiro, não vamos ter dificuldade alguma ? disse.
O diretor-geral do Dnit divulgou nesta sexta informações sobre a nova previsão de gastos em obras emergenciais. O valor estimado é de R$ 150 milhões. O levantamento anterior era de R$ 80 milhões.