A alta do dólar pressionou as cotações de café durante o pregão desta segunda-feira, 11. Os contratos na bolsa de Nova York caíram até 250 pontos. O especialista da Consultoria Agro do Itaú BBA, César de Castro Alves, explica as quedas e tendências para o mercado.
“Essa queda reflete a desvalorização cambial. Quando o dólar sobe, o preço do café tende a exercer a pressão contrária, é bem comum. Hoje, especificamente, também teve o noticiário de chuvas nas áreas de café, o que pesa um pouco”, explica.
Apesar da queda, o especialista acredita que os preços vão se manter firmes. “O dólar está caindo, mas como a moeda americana está desvalorizando, não muda muito o preço no real.
Em relação ao futuro, César acredita que tem muitos pontos em aberto, que podem impactar o consumo, como a incerteza da imunização da população contra a Covid-19 em todo mundo. Diante desse cenário, ele recomenda que o produtor deve se manter atento. “A safra arábica está se apertando, mas o produtor tem que olhar para as oportunidades. Os preços para o ano que vem estão muito interessantes”, finaliza.