Na Abertura Nacional da Colheita da Soja, realizada em Luís Eduardo Magalhães, a força da produção do oeste baiano foi ressaltada. Convidado do evento, o pesquisador da Fundação Bahia, Victor Porto, disse que a soja não teve tantos problemas nesta safra.
“Essa soja está no ciclo final, não chegamos a ter tantos problemas com doença. Aqui na região, como em todo o Brasil, a principal doença é a ferrugem asiática. Mas não só, temos outras com as quais devemos ter cuidado, como a antracnose. Como fizemos um plantio antecipado, tivemos um tratamento mais intensivo com fungicida, aplicações preventivas”, disse.
Segundo ele, a fundação desenvolve diversos programas em diversas áreas. “Realizamos ensaios para avaliar a eficiência de fungicidas e outros produtos. Também trabalhamos com monitoramento, com ajuda dos parceiros que trazem informações e amostras, proporcionando um manejo mais específico. Tem muitos desafios a serem enfrentados, tanto para a ferrugem quanto para as doenças que estão surgindo”, finalizou.