- Boi: carne recua no atacado e limita altas da arroba
- Milho: indicador do Cepea chega ao maior valor desde o início do mês
- Soja: volta do feriado tem mercado lento e preços estáveis
- Café: cotações chegam ao maior patamar em um mês em Nova York
- No exterior: bolsas abrem o dia em leve queda monitorando resultados corporativos
- No Brasil: dólar volta a superar R$ 5,40 seguindo movimento externo
Agenda:
- Brasil: segunda prévia do IGP-M de fevereiro (FGV)
- Brasil: dados das lavouras do Rio Grande do Sul (Emater)
- Brasil: posição dos estoques de petróleo (DoE)
Boi: carne recua no atacado e limita altas da arroba
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, os preços da carne bovina voltaram a recuar, sendo que o traseiro caiu para R$ 20,20 o quilo, e o dianteiro e a ponta da agulha ficaram em R$ 15,50 o quilo. Dessa maneira, a cotação da arroba não encontra espaço para alta mais expressivas e está estável em R$ 304/305 em São Paulo (SP).
Segundo os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), até a segunda semana de fevereiro, foram exportadas 44,98 mil toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada. Esse resultado significa uma média diária de 4,50 mil toneladas por dia útil, um número 26,77% abaixo do observado em fevereiro de 2020.
Milho: indicador do Cepea chega ao maior valor desde o início do mês
Aos poucos, os preços do milho no mercado brasileiro vão se recuperando das quedas observadas a partir da segunda quinzena de janeiro. O indicador do Cepea subiu de R$ 83,40 para R$ 83,80 por saca e chegou ao maior valor desde o início de fevereiro. Dessa forma, acumula uma pequena alta de 0,6% no mês.
Na segunda semana de fevereiro, o Brasil exportou 187,16 mil toneladas de milho, um resultado 41,1% menor que o registrado na primeira semana do mês. A média diária ficou em 50,49 mil toneladas e ficou 167% acima do observado em fevereiro do ano passado.
Soja: volta do feriado tem mercado lento e preços estáveis
A volta do feriado de carnaval teve mercado lento e preços estáveis para a soja brasileira, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. Em Passo Fundo (RS), a saca subiu de R$ 162 para R$ 163. Em Cascavel (PR), caiu de R$ 159 para R$ 157. No porto de Paranaguá (PR), ficou inalterada em R$ 165.
Após um mês e uma semana de embarques quase inexistentes para a soja brasileira, na segunda semana de fevereiro foram exportadas 550,96 mil toneladas. A média diária ficou em 55,10 mil toneladas, um resultado ainda 79,48% abaixo do observado em fevereiro de 2020. A expectativa agora é que com o avanço da colheita, os embarques de soja sejam regularizados.
Café: cotações chegam ao maior patamar em um mês em Nova York
O café arábica negociado em Nova York subiu mais uma vez e passou de US$ 1,262 para US$ 1,274 por libra-peso. Dessa forma, chegou ao maior patamar de preços em pelo menos um mês com impulso vindo da expectativa de retomada da economia global.
No Brasil, o indicador do café arábica do Cepea se ajustou às recentes altas no exterior e passou de R$ 657,97 para R$ 670,04 por saca, uma alta diária de 1,83%. Sendo assim, no acumulado do ano, a valorização chegou a 10,4%.
No exterior: bolsas abrem o dia em leve queda monitorando resultados corporativos
As bolsas europeias e os índices futuros norte-americanos abrem esta quinta-feira, 18, em leve queda monitorando a divulgação de resultados corporativos. Na Europa, grandes bancos reportaram aumento dos prejuízos no quarto trimestre de 2020.
Nos Estados Unidos, após bons resultados das vendas do varejo e da produção industrial, o mercado monitora os dados de mercado de trabalho com os pedidos semanais de seguro desemprego. Os investidores seguem com uma certa ambiguidade na análise dos dados econômicos. Uma recuperação mais rápida da atividade econômica é logicamente positiva, porém, tira a pressão por novos estímulos.
No Brasil: dólar volta a superar R$ 5,40 seguindo movimento externo
Na volta do feriado de carnaval, o dólar voltou a se valorizar em relação ao real, se ajustando às moedas emergentes que recuaram durante os dias em que o mercado brasileiro ficou fechado. A cotação passou de R$ 5,3742 para R$ 5,4152, voltando a superar o patamar de R$ 5,40 após 13 dias.
Além do ajuste externo, o cenário político conturbado e a alta das taxas de juros nos Estados Unidos pressionaram a cotação da moeda norte-americana. Com dados de atividade e inflação acima do esperado nos EUA, o dólar ganha terreno em relação aos seus principais pares e também ante as moedas dos países emergentes.