Soja: clima adverso na América do Sul sustenta cotações em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 8, com preços em alta. A preocupação com o clima na América do Sul sustentou o mercado, com maio chegando a bater em US$ 14,60 na máxima, o maior patamares desde junho de 2014.

O atraso na colheita no Brasil, devido ao excesso de chuvas, e a estiagem na Argentina vêm sustentando as cotações. A redução nos ganhos foi consequência da postura mais cautelosa de fundos e especuladores, que optaram
por posicionar carteiras frente ao relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta terça, 9.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 3,75 centavos de dólar por libra-peso ou 0,26% a US$ 14,33 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,18 por bushel, com ganho de 4,50
centavos ou 0,31%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo recuou US$ 1,70 ou 0,4% a US$ 416,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 52,46 centavos de dólar, com ganho de 0,66 centavo ou 1,27%.

Por Agência Safras