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Boi gordo sobe e chega ao maior valor da semana

O quadro de restrição de animais, que explica a alta dos preços, chegou a um nível inédito para um primeiro trimestre, diz Safras

O mercado físico do boi gordo teve mais um dia de alta nos preços nesta sexta-feira, 12. Os frigoríficos ainda
encontram um quadro de oferta restrito, em um nível inédito para um primeiro trimestre.

“Muitas unidades seguem sistematicamente reduzindo sua capacidade de abate, com o intuito de mitigar os efeitos do encarecimento da matéria prima. A oferta pode apresentar algum avanço no final do mês, com a potencial
incidência de animais terminados a pasto no mercado”, explica o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

No entanto, por se tratar de rebanho extensivo, o pecuarista tem uma maior capacidade de retenção. Segundo o analista, haverá dependência da decisão de venda do pecuarista.

Nesta sexta, a arroba do boi gordo em São Paulo subiu mais uma vez e chegou a R$ 312. Em Goiás, os valores ficaram em R$ 295 em Goiás. Em Minas Gerais, o preço foi de R$ 303. Já em Mato Grosso do Sul os valores ficaram entre R$ 294/R$ 295, enquanto em Mato Grosso, o boi gordo foi negociado  R$ 298/R$ 299.

Atacado

O atacado apresentou acomodação em seus preços na semana. O ambiente de negócios ainda sugere para menor espaço para reajustes no curto prazo, já que a segunda quinzena do mês é tradicionalmente um período que conta com uma menor reposição entre atacado e varejo.

Somado a isso precisa ser considerado o lockdown mais severo dentro do estado de São Paulo, comprometendo a demanda de restaurantes, bares e de outros estabelecimentos.

O corte traseiro ainda é precificado a R$ 20, por quilo. Já o corte dianteiro permanece em R$ 16,10, por quilo. A ponta de agulha seguem em R$ 15,70, por quilo.