A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (MS) iniciou um tour por 13 importantes municípios produtores de soja no estado para coletar e avaliar a qualidade dos grãos colhidos nesta safra. O relatório final com os resultados será divulgado pela entidade em abril.
“Por meio desse processo de classificação de grãos, os técnicos conseguem avaliar a padronização, o nível de impurezas, a umidade e outros critérios, baseados em metodologia do Ministério da Agricultura. O processo é de suma importância para validação da qualidade dos grãos produzidos no estado, uma vez que suas características físicas influenciam diretamente na valorização da safra e na avaliação dos insumos utilizados, bem como no manejo empregado”, afirma o presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi.
Segundo o coordenador técnico da entidade Dany Corrêa, o que mais é levado em consideração é a qualidade do grão, que é classificado em dois grupos: Grupo 1 (consumo in natura) e Grupo 2 (para outros fins).
“Entre os itens considerados à risca, está o total de impurezas e matérias estranhas, total de grãos avariados (ardidos, queimados, mofados, fermentados, danificados, germinados, chochos e imaturos), esverdeados e partidos, quebrados e amassados. Esses são os requisitos analisados para que o produto esteja dentro do parâmetro de qualidade”, conta Corrêa.
Até o momento, os técnicos da Aprosoja-MS percorreram nove municípios: Maracaju, Sidrolândia, Guia Lopes da Laguna, Bonito, Bodoquena, Miranda, Dourados, Vicentina e Juti. Já os que ainda faltam ser atendidos são: Amambai, Naviraí, São Gabriel do Oeste e Costa Rica, que estão na rota técnica e devem ser atendidos ainda no mês de março.