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Boi: arroba volta a subir na B3
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Milho: preços sobem após ligeiras quedas e miram novos recordes
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Soja: saca volta a ficar acima de R$ 170 no porto de Paranaguá (PR)
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Café: forte alta do dólar ainda não reflete no indicador do Cepea, que recua seguindo NY
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No Exterior: lentidão de vacinação na Europa pressiona mercados
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No Brasil: pressão por mais gastos levam dólar para acima de R$ 5,60
Agenda:
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Brasil: IPCA-15 de março (IBGE)
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Brasil: relatório trimestral de inflação (Banco Central)
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EUA: exportações semanais de grãos (USDA)
Boi: arroba volta a subir na B3
Os contratos futuros do boi gordo negociados na B3 praticamente já apagaram as quedas observadas na última sexta-feira e no início desta semana. Com isso, alguns vencimentos chegaram até a renovar a máxima de ajuste desde que passaram a ser negociados. O ajuste do vencimento para março passou de R$ 312,8 para R$ 313,8, do abril foi de R$ 308,5 para R$ 313 e do maio, de R$ 301,75 para R$ 305,8 por arroba.
No mercado físico, as consultorias continuam apontando escala de abates curtas. A Safras & Mercado indica o preço da arroba entre R$ 315 e R$ 316. Porém, no indicador do Cepea, houve expressivo recuo de R$ 3 na passagem diária, caindo de R$ 313,80 para R$ 310,80 por arroba.
Milho: preços sobem após ligeiras quedas e miram novos recordes
O indicador do milho do Cepea subiu após dois dias seguidos de quedas e já passa a mirar novos recordes, sendo que a máxima atualmente está em R$ 93,85 por saca. A cotação variou 0,51% em relação ao dia anterior e passou de R$ 92,56 para R$ 93,03 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 18,28%. Em 12 meses, os preços alcançaram 56,22% de alta.
Na B3, os contratos futuros do milho voltaram a ter alta consistente após alguns dias variando entre estáveis e mais baixos. O ajuste do vencimento para maio passou de R$ 92,33 para R$ 94,14 e do julho foi de R$ 87,92 para R$ 89,43 por saca.
Soja: saca volta a ficar acima de R$ 170 no porto de Paranaguá (PR)
Após uma semana, a saca de soja voltou a superar o patamar de R$ 170 no porto de Paranaguá (PR). O indicador da soja do Cepea para o porto subiu 0,81% e passou de R$ 168,78 para R$ 170,15 por saca. A alta foi impulsionada por uma nova valorização em Chicago e pela disparada do dólar em relação ao real.
Em Chicago, os preços tiveram o quarto dia consecutivo de alta seguindo o fortalecimento da demanda global por soja. O contrato com vencimento para maio, o mais negociado atualmente, valorizou 0,66% e passou de US$ 14,232 para US$ 14,326 por bushel.
Café: forte alta do dólar ainda não reflete no indicador do Cepea, que recua seguindo NY
Com nova queda no exterior, o indicador do café arábica do Cepea seguiu pressionado e teve um dia de baixa. A cotação recuou 0,50% e passou de R$ 717,04 no dia anterior para R$ 713,49 por saca. Como a forte alta do dólar ficou mais concentrada na parte final do dia, os preços coletados pelo Cepea podem não ter refletido ainda o movimento de desvalorização do real.
Em Nova York, as cotações dos contratos futuros do café arábica chegaram ao quinto dia de baixas em uma semana. O contrato com vencimento para maio, o mais líquido no momento, teve baixa de 0,86% e passou de US$ 1,276 para US$ 1,265 por libra-peso.
No Exterior: lentidão de vacinação na Europa pressiona mercados
A lentidão do processo de vacinação na Europa e a ameaça de piora da pandemia na região seguem pressionando os mercados. Os índices de ações nos Estados Unidos até tentaram uma recuperação ontem, mas fecharam majoritariamente em baixa. Na abertura de hoje, quinta-feira, 25, as bolsas europeias continuam operando em queda e os futuros norte-americanos novamente tentam uma leve alta.
Na agenda econômica de hoje, destaque para a terceira e última leitura do PIB dos Estados Unidos do quarto trimestre de 2020. A expectativa do mercado é de um crescimento anualizado de 4,1%. Também serão divulgados os dados semanais de pedidos de seguro-desemprego no país.
No Brasil: pressão por mais gastos levam dólar para acima de R$ 5,60
Com a piora da pandemia, a pressão por maiores gastos no Congresso começa a ecoar e isso gera efeito negativo no câmbio. A cotação do dólar teve alta expressiva de 2,25%, e passou de R$ 5,5157 para R$ 5,6396. Um grupo de governadores pediu aos deputados e senadores que aprovem o aumento da nova rodada de auxílio emergencial para R$ 600.
O obstáculo para isso é a PEC Emergencial aprovada recentemente, que limita os gastos com o auxílio a R$ 44 bilhões. Porém, outras medidas de aumento de gastos e renegociação de impostos devidos podem entrar na agenda. O Congresso tem demonstrado querer tomar a frente de algumas medidas no enfrentamento da pandemia, dando recados diretos ao Governo Federal.