O presidente norte-americano, Joe Biden, negou que busca confronto com a China, mas defendeu um trabalho conjunto com aliados e parceiros para fazer Pequim cumprir regras internacionais que vão desde o comércio até os direitos humanos.
“Queremos que a China concorra conosco com base em regras internacionais e isso vale para tudo, para questões comerciais, para Hong Kong, para Taiwan”, disse ele em sua primeira entrevista coletiva desde que assumiu o cargo. “Os Estados Unidos têm interesse em saber o que acontece nesses lugares, temos interesse na democracia. Defendemos a liberdade e o presidente Xi [Jinping] sabe disso”, acrescentou.
Questionado se usaria tarifas contra a China a exemplo de Donald Trump, Biden disse que sua abordagem em relação a Pequim está baseada em investimentos nos trabalhadores norte-americanos, na ciência e na cooperação
com aliados.
“Vamos reatar os laços com nossos parceiros para fazer frente à China, por isso, me reuni recentemente com líderes da Austrália, do Japão e da Índia – grupo conhecido como Quad”, afirmou. “A China não vai assumir a liderança global sob a minha gestão”, acrescentou.
Biden disse que Pequim quer ser o país mais rico e poderoso do mundo, e ele acredita que cabe aos Estados Unidos superá-la. “A China tem uma meta geral e não os critico por essa meta”, afirmou.
Por Agência Safras