Negócio da Terra Santa será gestão de fazendas próprias arrendadas para terceiros

O diretor presidente da Terra Santa, José Humberto Prata Teodoro Júnior, explicou na última sexta-feira 26, em webinar, que, com a conclusão da vendas das operações agrícolas da companhia à SLC Agrícola, a Terra Santa passará a ser uma empresa imobiliária rural. “Nosso negócio será a gestão de fazendas próprias arrendadas para terceiros” disse o executivo.

A empresa conta agora com um portfólio de sete fazendas que somam 80,545 mil hectares, dos quais 39,880 mil hectares com áreas “utilizáveis” para atividade agrícola, segundo o executivo. Dentre as propriedades, cinco já estão arrendadas para a SLC, que somam 67,3 mil hectares, com 39,8 mil hectares agricultáveis. Todas as terras estão em Mato Grosso.

O valor de mercado das terras nuas, sem benfeitorias, foi estimado em novembro de 2018 pela Deloitte em R$ 1,2 bilhão, considerando um valor de saca de soja, na época, de R$ 63,23. De lá para cá, a saca do grão se valorizou 149%, pontuou o executivo. “Será necessário fazer uma nova avaliação para ter melhor noção do valor das nossas terras”, disse ele.

Por Estadão Conteúdo