A economia brasileira deve crescer 3,7% este ano como efeito da recuperação global da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que previa em janeiro uma alta de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Para 2022, a previsão foi mantida em 2,6%. Em 2020, o Brasil encolheu 4,1%.
O FMI cita a recuperação da manufatura global no segundo semestre de 2020, que ajudou alguns países como o Brasil a superar as expectativas de crescimento e também a impulsionar a expansão da América Latina.
O futuro, no entanto, segue incerto por conta da trajetória da pandemia de covid-19. “A perspectiva de longo prazo continua a depender da trajetória da pandemia”, diz o FMI em relatório.
O documento destaca ainda os efeitos da política monetária em economias avançadas, especialmente nos Estados Unidos, para o Brasil e lembra que o país, além do México, é o único emergente que faz parte das linhas de swap de dólar com o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
“Algumas ações de política monetária tomadas pelos bancos centrais em economias avançadas durante a pandemia tiveram como objetivo afetar as condições financeiras nos mercados estrangeiros, inclusive nos mercados emergentes”, diz o FMI.
Por Agência Safras