Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 12, com preços em baixa. Pela segunda sessão consecutiva, o mercado foi pressionado pelo relatório da última sexta, 9, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O USDA manteve a estimativa para os estoques americanos em 2020/21, enquanto o mercado apostava em corte. Também repetiu a estimativa para a safra da Argentina, contrariando o sentimento de queda. Além disso, elevou a
previsão para a safra do Brasil a um patamar acima do esperado.
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Ainda refletindo esse cenário, os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 21 centavos de dólar por libra-peso ou 1,49% a US$ 13,82 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 13,79 por bushel, com perda de 19,25 centavos ou 1,37%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo subiu US$ 0,70 ou 0,17% a US$ 401,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 51,45 centavos de dólar, perda de 1,40 centavo ou 2,64%.
Nesta segunda, o mercado desconsiderou as vendas anunciadas pelo USDA por parte dos exportadores privados, envolvendo 132 mil toneladas para a China e 110 mil para Bangladesh.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 327.799 toneladas na semana encerrada no dia 8 de abril, conforme relatório semanal divulgado pelo USDA. O mercado esperava o número em 250 mil toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 384.662 toneladas.