O mercado brasileiro de milho teve mais um dia de preços firmes. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as dificuldades de abastecimento permanecem presentes no mercado. “O frete segue como um complicador adicional, avaliando a prioridade do escoamento da soja neste momento, mantendo as negociações envolvendo milho relegadas ao segundo plano”, comenta.
Iglesias destaca que o governo estuda a isenção de tarifas para a importação de milho, o que na teoria pode favorecer a operação. “De qualquer forma, a atual paridade cambial é um importante limitador. O regime irregular de chuvas também é uma preocupação adicional. Em alguns estados já são mencionadas perdas para a safrinha”, destaca. A apreensão com perdas na safrinha retrai ainda mais a oferta, elevando pouco a pouco as cotações.
No Porto de Santos, o preço ficou na faixa de R$ 82 a R$ 90 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, a cotação ficou entre R$ 81/90.
No Paraná, a cotação chegou em R$ 96/98 a saca em Cascavel. Em São Paulo, o valor pago ficou a R$ 97/98 na Mogiana. Em Campinas CIF, cotações em R$ 100/102 a saca.
No Rio Grande do Sul, o valor pago foi de R$ 97/100 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, a saca ficou em R$ 86/87 em Uberlândia. Em Goiás, o preço esteve em R$ 86/R$ 87 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, o valor chegou a R$ 80/85 a saca em Rondonópolis.
Por Agência Safras