- Boi: indicador do Cepea chega a R$ 320 pela primeira vez na história
- Milho: cotações seguem firmes com cenário de oferta restrita
- Soja: saca volta a subir apoiada por Chicago
- Café: arábica tem valorização pelo sétimo dia consecutivo
- No exterior: bolsas sobem com investidores esperando resultados corporativos
- No Brasil: em terceiro dia de alta, Ibovespa fecha acima de 120 mil pontos
Agenda:
- Brasil: IGP-10 de abril (FGV)
- Brasil: dados das lavouras do Rio Grande do Sul (Emater)
- EUA: exportações semanais de grãos (USDA)
Boi: indicador do Cepea chega a R$ 320 pela primeira vez na história
O indicador do boi gordo do Cepea teve um dia de alta dos preços e chegou a marca de R$ 320 por arroba pela primeira vez na história. A cotação variou 1,04% em relação ao dia anterior e passou de R$ 316,7 para R$ 320 por arroba. Sendo assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 19,78%. Em 12 meses, os preços alcançaram 60,72% de alta.
No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 voltaram a recuar. O vencimento para abril passou de R$ 314,25 para R$ 312,75, o para maio foi de R$ 309,65 para R$ 306,75 e o para outubro, de R$ 326,4 para R$ 326,4 por arroba.
Milho: cotações seguem firmes com cenário de oferta restrita
O cenário de oferta restrita segue sustentando as cotações do milho no mercado brasileiro, que cada vez mais tem preços buscando os R$ 100 por saca, de acordo com a Safras & Mercado. A cotação ficou em R$ 99/100 em Cascavel (PR), e em Campinas (SP), o preço ficou entre R$ 100 e R$ 102 por saca.
Em Chicago, o dia também foi de valorização dos contratos futuros do milho. O clima ruim na América do Sul tem sustentado a alta das cotações, pois favorece a demanda pelo cereal produzido nos Estados Unidos. O vencimento para maio subiu 2,41% e ficou cotado a US$ 5,94 por bushel, renovando a máxima do ano.
Soja: saca volta a subir apoiada por Chicago
O mercado brasileiro de soja voltou a apresentar preços mais altos, porém, de acordo com a consultoria Safras & Mercado, o fato de Chicago e do dólar terem atuado em direções opostas fez com que os negócios ficassem travados. Em Passo Fundo (RS), a saca passou de R$ 169,50 para R$ 171, e no porto de Paranaguá (PR), ficou estável em R$ 176.
Em Chicago, após alguns dias de baixas, as cotações da soja subiram de maneira expressiva. O mercado especulou a possibilidade de transferência da área da oleaginosa para o milho nos Estados Unidos. Com isso, o contrato para maio fechou em alta de 1,47% a US$ 14,10 por bushel.
Café: arábica tem valorização pelo sétimo dia consecutivo
O indicador do café arábica do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Minas Gerais, São Paulo e Paraná, alcançou o sétimo dia consecutivo com valorização. A cotação variou 1,79% em relação ao dia anterior e passou de R$ 730,81 para R$ 743,91 por saca. Desta forma, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 22,62%. Em 12 meses, os preços alcançaram 27,8% de valorização.
Em Nova York, pelo terceiro dia seguido as cotações do café arábica subiram acima de 1% na comparação diária. O contrato com vencimento para julho, o mais líquido no momento, teve alta de 1,59% e passou de US$ 1,3195 para US$ 1,3405 por libra-peso.
No exterior: bolsas sobem com investidores esperando resultados corporativos
As bolsas europeias e os futuros dos índices norte-americanos operavam em alta na abertura desta quinta-feira, 15. Os investidores estão no aguardo da divulgação de resultados corporativos na Europa. Além disso, nos Estados Unidos, haverá a comunicação de indicadores de atividade econômica como vendas do varejo e produção industrial, ambos referentes a março.
A taxa de juros futura do Título do Tesouro norte-americano com prazo para dez anos tem um leve recuo e volta a se aproximar de 1,6%. Na agenda dos EUA, também haverá destaque para os dados de pedidos semanais de seguro desemprego, que servem de termômetro para avaliação da recuperação econômica do mercado de trabalho no país.
No Brasil: em terceiro dia de alta, Ibovespa fecha acima de 120 mil pontos
Em seu terceiro dia consecutivo de alta, o índice Ibovespa fechou acima de 120 mil pontos pela primeira vez desde fevereiro. A bolsa brasileira ganhou força sobretudo na parte da tarde acompanhando os indicadores do exterior. Sendo assim, o Ibovespa subiu 0,84% e ficou cotado a 120.294 pontos, valor mais alto desde o dia 17 de fevereiro.
Enquanto isso, o dólar comercial teve queda de 0,82% e ficou cotado a R$ 5,67. O impasse político em relação ao Orçamento de 2021 permanece, porém, a pressão sobre o câmbio foi menor nesta quarta-feira. O destaque da agenda econômica desta quinta-feira é a divulgação do IGP-10 de abril.