Depois que o frio deixou as temperaturas abaixo de 3 °C em lavouras de feijão do sul do Paraná, o destaque deste fim de semana deve ser o retorno de chuva a lavouras de milho segunda safra do estado e também de Mato Grosso do Sul e parte de São Paulo.
“A umidade não reverte algumas perdas já estabelecidas mas deve estancar novas”, afirma o meteorologista da Somar, Celso Oliveira.
Nesta quinta-feira, 20, um sistema de baixa pressão atmosférica no Paraguai ganha força, e quando combinado a áreas de instabilidade no alto da atmosfera, espalham pancadas de chuva pelo centro-oeste do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Mesmo que de forma pontual, atenção para o risco de chuva com trovoadas, principalmente durante a tarde. Nas demais áreas da região Sul, o tempo firme predomina.
Já na sexta-feira, 21, a chuva se espalha mais com trovoadas entre o Paraná, Santa Catarina, e praticamente em todo o Rio Grande do Sul, com exceção somente ao sul do estado onde o tempo firme predomina. O sol aparece entre muitas nuvens, e a chuva ocorre entre o período da manhã e tarde. No sábado, 22, segue a condição de chuva com trovoadas na região, principalmente durante a madrugada e manhã, perdendo intensidade com o passar das horas.
Chuva no fim de semana
“No fim de semana essa chuva chega de forma isolada entre áreas de São Paulo e sul de Mato Grosso do Sul. Os volumes não serão muito baixos e não devem passar dos 20 milímetros, mas de qualquer maneira já é um pequeno alívio para produtores de milho destes dois estados.”
“Existem áreas de Minas Gerais que não recebem chuva significativa por mais de 70 dias e ainda não há previsão de umidade nos próximos 15 dias”, diz Celso.
Na região do Triângulo Mineiro, as cidades de Capinópolis e Sacramento, por exemplo, possuem produtores que estão amargando as perdas nas lavouras e as projeções não são otimistas, já que a chuva deve ficar mais concentrada em São Paulo.