A semeadura da safra 2020/21 do milho foi marcada pelo maior atraso registrado na série histórica do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) Esse atraso, fez com que alguns estádios fenológicos, importantes para definição produtiva do cereal, fossem “empurrados” para semanas em que a chuva no estado, historicamente, apresenta menores volumes.
Sendo assim, considerando um ciclo médio de 120 dias para o milho em Mato Grosso, estima-se que cerca de 80% das áreas no estado estejam entre as fases florescimento e enchimento de grão. Entretanto, a atenção se volta aos 20% que ainda não atingiram os estádios acima, já que essas áreas ficam mais propícias a serem impactadas pelo baixo nível de umidade no solo. Cabe destacar que algumas áreas pontuais em determinadas regiões já iniciaram a colheita em Mato Grosso, com expectativas de boa produtividade entre as primeiras áreas. Contudo, é esperado que a colheita ganhe volume em meados da segunda quinzena de junho no estado.
Por Agência Safras