O Cooperativismo em Notícia deste sábado, 29, vai focar em dois eixos importantes para o sistema agrícola do estado de Santa Catarina: o da pesquisa e do monitoramento, seja ele de terras ou de recursos hídricos. O programa é exibido a partir das 8h30.
A FecoAgro-SC, que produz o programa, também vai reforçar a importância dos cereais de inverno como alternativa para o setor de proteína animal em meio à alta do milho e do farelo de soja. “Se nada for feito, em curto espaço de tempo, é possível que o setor bloqueie o aumento da produção de campo”, alerta a entidade.
A Embrapa Suínos e Aves, através do seu setor de pesquisas, deu sinal verde para o uso do trigo e do triticale na fabricação de rações. “Terras para isso existem. Hoje as áreas ociosas só no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina giram em torno de seis milhões de hectares, considerando apenas aquelas em pousio ou com algum tipo de cobertura”.
Monitoramento do uso de terras
Com mais de 95 mil quilômetros quadrados de extensão territorial e totalmente inserido no bioma da Mata Atlântica, Santa Catarina é o estado que possui a maior cobertura vegetal nativa do país. E um exemplo disso está na consciência dos catarinenses que ficou expressa na pesquisa divulgada pelo IBGE que mostra o monitoramento de cobertura e do uso da terra. Nela, estão dois setores essenciais: o da silvicultura, que são as florestas, e o agrícola, que gera riquezas imensas econômicas do estado.
Monitoramento de estiagem
Por falar em monitoramento, outro projeto inovador vem da Epagri. Através de sua área de pesquisa, a empresa criou uma plataforma que indica as áreas mais vulneráveis em relação à estiagem, que nos últimos tempos tem castigado Santa Catarina. A empresa descobriu que a vegetação está intimamente ligada ao fenômeno da escassez de água.
O trabalho foi desenvolvido pelos pesquisadores Willian da Silva Rice e Guilherme Xavier Miranda. Ao usarem uma plataforma do Google, onde estão disponíveis várias imagens de satélites, eles adaptaram um código para gerar resultado em Santa Catarina. O desenvolvimento da plataforma ainda está em ajustes, mas até o final do ano ficará a disposição de toda a sociedade agrícola catarinense.