A safrinha de milho de Campo Mourão, no noroeste do Paraná, recebeu chuvas favoráveis nos últimos dias. Ainda assim, as perdas de produtividade são estimadas entre 15 e 20%.
Segundo o engenheiro agrônomo da Coamo, Lucas Gouvea, ainda é cedo para fazer uma estimativa geral, mas algumas áreas ficaram mais de 40 dias sem receber chuvas. A meteorologia prevê novas precipitações para o sábado e a segunda-feira.
A área plantada é de 20,6 mil hectares. As lavouras se dividem entre as fases de florescimento (15%) e frutificação (85%). A colheita é prevista para começar na segunda quinzena de julho. Até lá, com os trabalhos nas lavouras finalizados, em termos de condução por parte do produtor, o foco é o clima.
“Os maiores riscos são geadas, granizo, algo nesse aspecto. O pior momento para uma geada seria agora, com esses 85% em frutificação. A intempérie provoca perda foliar, o que compromete a fotossíntese”, explicou.
Por Agência Safras